Chegámos a Panjim, capital de Goa, onde tudo tem uma inegável energia portuguesa. Acima podem ver a Igreja da Imaculada Concepção, que me fez lembrar o Bom Jesus de Braga, e que tem imagens de santos católicos com ar indiano, o que é delicioso.
Outra particularidade é a quantidade de ruas, pracetas, bares e restaurantes com nomes e descrições em português.
A Dânia, um dos elementos do nosso fantástico grupo, tem sangue goês e decidiu visitar a casa onde o pai nasceu. Ei-la aqui (à direita), com a Ana, numa ruela perto da zona do pai, a Rua de Natal, no Bairro das Fontainhas.
A Casa Rocha é o domicílio de uma família descendente de portugueses, que ostenta orgulhosamente a bandeira daquele que ainda consideram como o seu país de origem.
Aqui estamos com o Sr. Rafael Pereira, e a mulher, donos do restaurante Viva Panjim!, onde ouvimos Marco Paulo e falámos português. Ficaram encantadíssimo por conhecer-nos, em particular ele, que teve oportunidade de praticar o português. Convidou-nos para ir a sua casa, onde nos ofereceu manga e maçã, e nos falou dos tempos em que Goa ainda era Portugal. Segundo ele, as coisas eram melhores nessa altura, e é com orgulho que exclama: "Não sou indiano, sou goês. A minha mulher é que é da Índia!"
Mais uma foto da Igreja Matriz de Panjim, branca e azul, lindíssima na lusco-fusco do entardecer.
Do outro lado da cidade, contrastando com os monumentos católico, temos o Templo de Hanuman, o Deus Macaco. Ele representa a força mental contida num corpo humano. Enquanto a mente se mantiver sob o domínio das paixões e instintos animais, não passa de uma força instável e algo malévola, causando vários distúrbios ao universo individual. Mas uma vez que a mente se renda à alma e a Deus, será capaz de feitos milagrosos e fantásticos. É a Hanuman que os hindus oram para conseguirem viver longe da luxúria e das tentações terrenas, e mais perto do reino de Deus.
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